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Política/Venezuela

Venezuela: executivo reage ao relatório da ONU

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet denunciou nesta sexta-feira, diante do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o que ele qualifica de "erosão do Estado de Direito " na Venezuela, bem como as sanções internacionais que agravam a crise no país sul-americano.

Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, durante sua recente visita  à  Venezuela. Junho de 2019
Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, durante sua recente visita à Venezuela. Junho de 2019 REUTERS/Fausto Torrealba
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Durante a apresentação do relatório do Conselho dos Direitos Humanos sobre a situação política na Venezuela, Michelle Bachelet afirmou que o exercício das liberdades e direitos fundamentais, como por exemplo a liberdade de opinião, comporta um risco de represálias e repressão.

A alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, cujo relatório imputa as forças de segurança venezuelanas a responsabilidade da morte de milhares de pessoas, considerou que as principais instituições, assim como o Estado de Direito na Venezuela foram corroídos.

O governo do Presidente Nicolas Maduro reagiu ao relatório divulgado na quinta-feira, afirmando que o documento redigido sob a orientação de Bachelet, que visitou Caracas de 19 à 21 de Junho, está repleto de erros.

William Castillo, vice-ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, que assistiu em Genebra ao Conselhos dos Direitos Humanos da ONU, exigiu que o relatório fosse corrigido.

Embora bastante crítica a respeito do executivo de Caracas, Michelle Bachelet sublinhou que se deve dar ao governo da Venezuela a possibilidade de implementar reformas, sem estabelecer um prazo. Bachelet destacou o novo compromisso de Caracas, após a libertação de 62 presos, alguns dias antes da sua visita, bem com a do jornalista Braulio Jatar e da juíza Lourdes Afiuni.

O relatório contestado pelas autoridades venezuelanas, afirma que, desde 2018, cerca de sete mil pessoas morreram devido à casos de resistência à autoridade, durante operações efectuadas pelas forças de segurança.

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