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Reino Unido: autoridades vão investigar sobre liberdade de autor de atentado terrorista em London Bridge

Um dia depois do ataque em London Bridge, no Reino Unido, que fez dois mortos, o governo britânico prometeu esclarecer as circunstâncias que permitiram que um ex-prisioneiro condenado por terrorismo, em liberdade condicional, matasse duas pessoas com arma branca em pleno centro de Londres. O Primeiro-ministro, Boris Johson deve pronunciar-se Domingo na televisao. A campanha eleitoral para as legislativas de 12 de Dezembro está temporariamente suspensa.A Comissão de Liberdade Condicional britânica nega qualquer responsabilidade, na libertação do autor do atentado de London Bridge.

O Primeiro- ministro Boris Johnson, a ministra do Interior Priti Patel e a chefe daPolícia Metropolitana Cressinda Dick, dirigem-se para o local do ataque  terrorista em  London Bridge.  30 de Novembro de 2019
O Primeiro- ministro Boris Johnson, a ministra do Interior Priti Patel e a chefe daPolícia Metropolitana Cressinda Dick, dirigem-se para o local do ataque terrorista em London Bridge. 30 de Novembro de 2019 REUTERS/Simon Dawson/Pool
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O governo britânico prometeu neste sábado um inquérito rigoroso, sobre a liberdade concedida ao autor do atentado de sexta-feira em London Bridge, em Londres, durante o qual duas pessoas foram esfaqueadas mortalmente.

Usman Khan , autor do atentado de London Bridge, tinha sido condenado à 16 anos de prisão, em 2012, pela sua implicação em actos terroristas, nomeadamente uma tentativa de atentado,com explosivos, contra a bolsa de valores de Londres , em nome da rede Al Qaeda.

De 28 anos de idade, oriundo de Stoke-on-Trent, no centro da Inglaterra, Khan que foi morto pelas forças de polícia durante o seu acto, tinha sido libertado condicionalmente em Dezembro de 2018.

O ministro britânico da Segurança, Brandon Lewis informou que o seu governo vai apurar se os termos das penas aplicadas à indivíduos envolvidos em terrorismo, estão a ser estritamente respeitados .

Em declarações à radio pública britânica, Lewis considerou, que depois da carnificina ocorrida na sexta-feira em London Bridge, no decurso da qual duas pessoas morreram e três foram gravemente feridas, é necessário que as autoridades retirem lições do incidente.

O Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou, depois de uma reunião do comité de emergência governamental na sexta-feira, que sempre pronunciou-se contra a redução da pena de prisão de terroristas, sublinhando que era um erro libertar, antes do tempo, criminosos violentos.

Johnson vai pronunciar-se Domingo, sobre o acto terrorista de London Bridge, no decurso de uma intervenção televisiva.

Segundo as autoridades policiais, Usman Khan teria começado o seu ataque no Fishmonger's Hall, edifício situado no sector norte da ponte (London Bridge), onde ele assistiu uma palestra sobre a reabilitação de ex-prisioneiros, organizada pelo instituto de criminologia da Universidade de Cambridge.

A Polícia Metropolitanta de Londres apelou para testumunhas do atentado de London Bridge, que ocorre numa altura em que os britânicos preparam-se para votar, em legislativas antecipadas, no dia 12 de Dezembro.

O Parole Board (Comissão de Liberdade Condicional) afirmou que não é responsável pela libertação de Khan.

A citada comissão realçou que, o autor do atentado de London Bridge beneficiou de uma libertação automática, como previsto nos termos da lei.

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Reino Unido: autoridades vão investigar sobre liberdade de autor de atentado terrorista em London Bridge

 

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