Dois anos depois do golpe de Estado, a Guiné-Bissau está prestes a ir às urnas. Esta quinta-feira, o presidente da Comissão Nacional de Eleições, Augusto Mendes, deu uma conferência de imprensa, falando em "campanha normal" e admitindo que os candidatos cumpriram o código de conduta. A nossa enviada especial, Liliana Henriques, esteve no evento.
Os militares e membros das forças de segurança já começaram a votar para as eleições gerais do próximo domingo. Cerca de dois mil elementos das Forças Armadas, polícias, Guarda Nacional e outras autoridades estão recenseados e são chamados a votar mais cedo nas instalações de cada uma das nove comissões regionais de eleições do país.
Os olhos da comunidade internacional estão postos na Guiné-Bissau. Com o aproximar da data das eleições, multiplicam-se os apelos às autoridades de Bissau para que a votação e o período pós-eleitoral decorram de forma pacífica.
Hoje chegou à capital Joaquim Chissano, antigo presidente de Moçambique, que vai liderar a missão de observadores eleitorais da União Africana. O grupo conta com mais de 50 observadores treinados e provenientes de várias instituições africanas, incluindo membros do Parlamento pan-africano, organizações dos direitos humanos e da sociedade civil. Joaquim Chissano pediu calma na reacção aos resultados.
Joaquim Chissano, presidente da missão de observadores eleitorais da União Africana
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