Bubo Na Tchuto ex chefe da armada da Guiné-Bissau assume culpa de narco-terrorismo
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Ouvir - 06:33
O ex chefe de Estado maior da Marinha guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, confessou o seu envolvimento em redes de narco-terrorismo operando na África Ocidental, vai colaborar com as autoridades norte americanas, e viu assim reduzida a sua pena.
José Américo Bubo Na Tchuto, antigo chefe de Estado maior da Armada guineense, foi detido a 2 de Abril de 2013, ao largo da Guiné-Bissau, juntamente com dois cúmplices guineenses: Tchamy Yala e Papis Djeme, numa cilada mointada pela Agência dos Estados Unidos de Combate à Droga (DEA).
A justiça norte americana que os acusa de narco terrorismo a favor das Forças Armadas Revolucionárias da Colombia - FARC - e de introdução de cocaína nos Estados Unidos, pretende a colaboração de Bubo Na Tchuto e dos seus cúmplices, para desmontar redes de narco-terrorismo que operam na Africa Ocidental.
Os Estados Unidos acusam neste mesmo processo, o chefe de Estado maior general das forças armadas guineeses, general António Indjai, que liderou o golpe de estado militar de 2012 e sempre negou qualquer envolvimento no tràfico de droga.
Este o tema abordado com o nosso Convidado, o jornalista de origem cabo verdiana e guineense Nelson Herbert, radicado nos Estados Unidos, que vem seguindo de perto este dossier, que considera que os Estados Unidos pretendem com esta medida a colaboração de Bubo Na Tchuto, para "desmontar a rede narco-terrorista e não apenas de narco-tráfico" em que ele está envolvido e desmantelar as células da rede terroprista Al Quaida existentes na Guiné-Bissau e noutros países da África Ocidental.
Para ver os artigos de Nelson Herbert sobre este tema consulte www.gbissau.com
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