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LÍBIA

Líbia: Macron remete escravatura para ONU

O chefe de Estado francês e o presidente em exercício da União Africana reuniram-se nesta quarta-feira em Paris. Emmanuel Macron e Alpha Condé, respectivamente, condenaram as denúncias de escravatura na Líbia.

O presidente da Guiné Conacri, Alpha Condé, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, em Paris, a 22 de Novembro de 2017.
O presidente da Guiné Conacri, Alpha Condé, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, em Paris, a 22 de Novembro de 2017. PHILIPPE WOJAZER / POOL / AFP
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Os temas na agenda eram o relacionamento bilateral entre a França e a Guiné Conacri, primeiro Estado africano a cortar o cordão umbilical com Paris em África ou ainda os preparativos da cimeira entre os dois blocos europeu e africano agendada para a semana na maior cidade marfinense.

As crises que abalam o continente negro não deixaram de merecer a atenção dos dois estadistas, a começar pela instabilidade na Líbia e as denúncias de casos de escravatura.

Macron denunciou um "crime contra a humanidade".

"É um crime contra a humanidade.

É também uma das forma de tráfico mais rentáveis que alimenta as delinquências mais graves e em certa medida as redes terroristas."

O presidente francês que já exigiu medidas concretas do Conselho de segurança da ONU a este respeito.

Por seu lado o chefe de Estado da Guiné Conacri denunciava o papel dos europeus neste dossier.

"Achamos que os nossos amigos da União Europeia não tiveram razão ao pedir à Líbia para conservar os imigrantes porque a Líbia não tem meios para tal e atravessa grandes dificuldades. Na Líbia não há governo, logo a União Europeia não pode escolher um país sem governo para lhe pedir que aí retenha os refugiados. Sabemos que a Líbia não dispõe de meios para o efeito."

De realçar que Condé se avistou também em Paris com os líderes da oposição togolesa, o Togo mergulhado também numa vaga de contestação ao poder.

Confira aqui a crónica alusiva.

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