"Não" deve vencer referendo na Califórnia sobre a legalização da maconha
Além de eleger deputados, senadores e governador, os californianos também vão as urnas nesta terça-feira para se pronunciar sobre a legalização da maconha no estado da costa oeste dos Estados Unidos. A proposta em votação no referendo autoriza o porte, consumo e cultivo para fins pessoais da droga na Califórnia.
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Os partidários da legalização da maconha na Califórnia defendem a proposta dizendo que ela vai trazer milhares de dólares aos cofres públicos do estado, que tem um déficit crônico. Os consumidores de maconha passariam a pagar a mesma taxa de imposto que produtos como bebidas alcoólicas e cigarros. Além disso, a legalização permitiria a economia de milhões de dólares destinados todos os anos a luta contra o consumo da droga no estado.
Na Califórnia, a cultura e venda de maconha para fins terapêuticos já é autorizada. Mas ao que tudo indica os partidários da legalização total ainda são minoria. Segundo as últimas pesquisas de opinião, o não sairia vitorioso das urnas nesta terça-feira. Todos os candidatos em campanha pelas eleições de senador ou governador na Califórnia são contra a descriminalização, que fere a legislação federal norte-americana. Nos Estados Unidos, a maconha é considerada uma droga ilícita.
Independentemente do resultado, esse referendo sobre a legalização da maconha não terá nenhuma influência sobre a política antidroga dos Estados Unidos, garantiu o secretário-adjunto de Defesa para a América Latina, Frank Mora.
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