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EUA/crise

Barack Obama anuncia plano para estimular crescimento nos EUA

O presidente americano Barack Obama deve apresentar no início de setembro um novo plano para estimular o crescimento econômico e a geração de emprego nos Estados Unidos. Um dos problemas de Obama será obter o apoio do partido republicano, a pouco menos de um ano e meio das presidenciais de 2012.

Barack Obama durante discurso no meio oeste, no dia 15 de agosto
Barack Obama durante discurso no meio oeste, no dia 15 de agosto Reuters/Jason Reed
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Segundo um responsável do governo americano, o presidente deverá anuciar o plano durante um discurso no dia 5 de setembro, feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. As propostas foram detalhadas nesta quarta-feira, no último dia da viagem do presidente ao meio-oeste, que marcou o início da sua campanha eleitoral. Um dos compromissos assumidos pelo governo americano é uma redução no déficit orçamentário superior a U$ 1,5 trilhão de dólares em dez anos.

Só até o final deste ano, a administração americana deverá economizar cerca de U$1,6 bilhão. As medidas incluem aumento dos impostos da parcela mais rica da população e corte nas despesas públicas. Obama também defende uma baixa no imposto da classe média e programas de inserção para desempregados que estão há muito tempo longe do mercado do trabalho. A iniciativa do governo americano enfrenta um empecilho político.O partido republicano é contrário a algumas dessas propostas e alega que elas podem prejudicar ainda mais o já fragilizado crescimento econômico dos Estados Unidos.

Há poucas chances de emplacar as novas medidas no Congresso, já que os republicanos são majoritários na Câmara de Representantes. "A pior coisa que o governo pode fazer agora pela nossa economia é aumentar o imposto de quem pode gerar empregos", disseram, referindo-se aos empresários, os líderes dos republicanos na Câmara, John Boehner e Eric Cantor, em um editorial publicado nesta quarta-feira no jornal USA Today. Os republicanos alegam que as propostas de Obama podem aumentar a dívida pública a longo prazo.

A pressão em torno de Barack Obama aumenta, diante dos índices cada vez mais desfavoráveis da economia americana, que registra, atualmente uma taxa de desemprego de 9,1%. O presidente americano, entretanto, não poupa as críticas ao bloco republicano nesta quarta-feira. Em seu discurso em Illinois nesta quarta-feira, onde encerrou uma viagem de três dias na região, ele declarou "que alguns parlamentares privilegiam o partido ao país."
 

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