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EUA/Campanha eleitoral

Em debate, favorito Gingrich é criticado por rivais republicanos

Na noite desta quinta-feira os pré-candidatos republicanos se reuniram em Iowa para o último debate antes do dia 3 de janeiro, quando iniciam as reuniões locais e as primárias que apontarão quem será o candidato oficial do partido nas próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Newt Gingrich fala durante debate entre os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, nesta quinta-feira à noite.
Newt Gingrich fala durante debate entre os pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, nesta quinta-feira à noite. REUTERS
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O debate não apresentou grandes momentos de confrontos ou gafes. Como era esperado, todos os candidatos se uniram em ataques contra Newt Gingrich, que se encontra à frente nas pesquisas atualmente.

De acordo com o Istituto Pew, que publicou novos números nesta quinta-feira, Gingrich teria 35% da aprovação dos republicanos nos Estados Unidos, contra os 21% de Mitt Romney, no segundo lugar.

Michele Bachman, a radical representante do Tea Party, o braço ultra-conservador republicano, acusou Gingrich de ter feito lobby para proteger a instituição financeira Freddie Mac, que teria pago mais de US$ 1milhão por uma consultoria realizada pelo pré-candidato.

Em resposta, Gingrich disse somente que durante toda a sua vida profissional sempre escolheu trabalhar com pessoas que dividissem os mesmos valores que ele, mas não entrou a fundo na questão Freddie Mac.

Mitt Romney não cometeu nenhum deslize, mas não impressionou muito a audiência. O governador do Texas, Rick Perry, foi melhor neste debate que nos anteriores. Ele não cometeu nenhuma gafe ou sofreu de esquecimento repentino, porém utilizou grande parte do seu tempo atacando os outros candidatos.

E o grande perdedor da noite foi sem dúvida o senador Ron Paul, que simplesmente defendeu a diplomacia no lugar de ataques militares contra o Irã. Segundo o analista político Paul Frymer, da Universidade de Princeton, Ron Paul saiu perdendo porque disse exatamente o que os republicanos não querem ouvir neste momento.

O candidato oficial republicano será conhecido somente no final do mês de junho, depois que os 50 estados americanos decidirem quem vence em cada região. Até lá, os ataques entre eles mesmos ainda devem aumentar.

Com a colaboração de Carolina Bonadeo, de Nova York

 

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