Para EUA, decisões europeias reduziram risco de desastre econômico

O secretário do tesouro americano, Timothy Geithner, falou nesta quinta-feira que as recentes medidas tomadas por autoridades europeias reduziram o risco de um desastre catastrófico para a economia mundial. “As pessoas aqui nos Estados Unidos e ao redor do mundo podem ficar mais confiantes de que a Europa não vai causar um enorme estrago na economia global ou na nossa economia”, garantiu.  

Para o secretário do tesouro americano, Timothy Geithner, decisões europeias reduziram o risco de um desastre catastrófico para a economia mundial.

Para o secretário americano, nos últimos meses os europeus têm trabalhado muito melhor para juntar suas armas e aumentar a confiança. No entanto, ressaltou que vai ser “um longo e difícil caminho” para os europeus.

Mais otimista, Geithner disse também que a gradual apreciação da moeda chinesa - o yuan - já está ajudando a competitividade nos Estados Unidos. Ele citou algumas companhias que estão voltando a operar em solo americano por conta do aumento dos custos na China, parcialmente por causa da moeda.

Ele acredita que a apreciação deve continuar porque uma moeda fraca não é mais vantagem para o país asiático. “A China está passando por uma transição essencial de uma economia orientada pela exportação e está tentando aumentar a demanda doméstica e o consumo”, afirmou.

De acordo com o secretário, a maior ameaça para a economia americana não é Pequim, mas Washington. “Nós temos uma economia que está ficando mais forte gradualmente. O maior risco que corremos é que a politicagem fique no caminho das reformas e investimentos”.

Geithner esteve em Dallas para promover o projeto do governo de investimento em infraestrutura de transporte. Ele defendeu que é uma maneira de enfrentar tanto o fraco mercado de trabalho quanto o lento crescimento econômico. Como parte da proposta de orçamento, a administração Obama delineou um programa de seis anos, no valor de US$ 476 bilhões, para reconstruir estradas, pontes e linhas ferroviárias.