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Cúpula das Américas

Bombas e escandâlo com agentes secretos marcam véspera de Cúpula da OEA

Três bombas de baixa potência explodiram na Colômbia, na noite de sexta para sábado. Duas em Cartagena, onde acontece a cúpula, e outra na capital Bogotá. Paralelamente, 12 agentes secretos americanos que preparavam a chegada de Barack Obama foram dispensados, sob acusação de má conduta envolvendo prostituição.

Explosão perto de embaixada nos EUA pode ter sido protesto de guerrilhas contra presença de Obama na Colômbia.
Explosão perto de embaixada nos EUA pode ter sido protesto de guerrilhas contra presença de Obama na Colômbia. Reuters
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Duas explosões com material de baixa potência foram registradas na noite de sexta para sábado, em Cartagena, onde acontece a Cúpula das Américas, com presença de líderes como Barack Obama e Dilma Rousseff. Não houve danos nem feridos.

Na capital Bogotá, também aconteceu uma explosão de baixa potência, perto da embaixada americana, também sem provocar danos ou feridos. O chefe da polícia metropolitana de Bogotá, general Luis Eduardo Martínez, afirmou que se tratou de apenas um artefato, e não dois como foi informado inicialmente.

Em Cartagena, segundo a polícia, um dos artefatos foi detonado em um terminal de transportes e outro perto de um armazém, fora da zona colonial, onde está a maior parte dos hotéis dessa cidade turística.

Às vésperas da Cúpula das Américas, a segurança em Cartagena foi reforçada com 17 mil agentes da polícia e militares, além de uma mobilização de helicópteros e uma fragata no porto. Os atentados não foram reivindicados. Na Colômbia operam duas guerrilhas, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com cerca de 9,2 mil combatentes, e o Exército de Libertação Nacional (ELN), com outros 2,5 mil.

Prostituição

Doze agentes do serviço secreto americano, escalados para assegurar a proteção do presidente Barack Obama em Cartagena foram dispensados, sob acusações de má conduta envolvendo prostitutas. O incidente teria acontecido na sexta-feira. A notícia foi dada em primeira mão pelo jornal The Washington Post.

O serviço secreto confirmou que vai investigar as acusações de má conduta com toda a seriedade e que o grupo de agentes será substituído, mas sem abordar a questão envolvendo prostitutas.

 

 

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