Hillary Clinton denuncia conteúdo repugnante de filme anti-islã
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, denunciou nesta quinta-feira o “conteúdo repugnante e condenável” do filme considerado ofensivo ao islamismo. O vídeo, difundido pela internet, provoca onda de violentos protestos contra embaixadas dos Estados Unidos em vários países muçulmanos. Na terça-feira, o embaixador americano na Líbia morreu no ataque contra o consulado de Benghazi.
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Hillary Clinton ressaltou que o governo dos Estados Unidos “não tem absolutamente nada a ver” com a realização ou a produção deste filme. A secretária de Estado disse ainda, em Washington, que a administração Obama rejeita o conteúdo e a mensagem do vídeo “cínico que visa denegrir uma grande religião e provocar a fúria.”
A chefe da diplomacia dos Estados Unidos também pediu aos governos e líderes religiosos para condenar firmemente os violentos protestos antiamericanos, iniciados na última terça-feira no Egito e na Líbia após a difusão do filme “A inocência dos muçulmanos” pela internet. No ataque contra o consulado americano de Benghazi, o embaixador J. Christopher Stevens e três funcionários morreram.
Nesta quinta-feira, as embaixadas dos Estados Unidos no Iêmen e no Egito foram alvo de violentos protestos. Em Sanaa, uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas. No Cairo, os confrontos com a polícia fizeram pelo menos 70 feridos.
O curta-metragem "A inocência dos muçulmanos", que mostra um profeta Maomé mulherengo e idiota, teria sido produzido por Nakoula Basseley Nakoula, um copta morador de Los Angeles e dirigido por Sam Bacile, um israelo-americano. Mas por enquanto, nada está confirmado sobre o diretor e detalhes sobre a realização do filme.
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