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Chile/Tsunami

Justiça chilena concede indenização a vítima do tsunami por falso aviso

A Corte Suprema decidiu conceder uma indenização de 104 mil dólares à família de Mario Ovando, morto aos 57 anos depois de ser gravemente ferido no tsunami do dia 27 de fevereiro de 2010, que destruiu a costa no centro de no sul do país.

A presidente chilena Michelle Bachelet
A presidente chilena Michelle Bachelet REUTERS/Maglio Perez
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Pouco depois do tremor de terra de 8.8 de magnitude, Ovando e sua família decidiram continuar em sua residência na região de Biobio, depois de uma entrevista do governador Jaime Toha.

Ele assegurou que não havia risco de tsunami depois do terremoto.

Para o advogado da família, Adolfo Ortega, a declaração do governador provocou a morte de Ovando. Segundo ele, outras seis famílias entraram na Justiça depois da catástrofe.

O terremoto, seguido por um tsunami, deixou mais de 500 mortos e centenas de pessoas desaparecidas.

Diversos responsáveis foram acusados na época de não terem acionado o alerta e de terem ignorado a possibilidade de um tsunami ocorrer depois do terremoto. Cerca de 180 mortes foram atribuídas diretamente ao tsunami.

A Justiça abriu um processo contra sete ex-representantes de várias autoridades da época, que envolveu até mesmo a presidente Michelle Bachelet.

A própria chefe de estado havia descartado um alerta ao tsunami.
 

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