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Chile/Atentado

Nova explosão deixa um ferido no Chile

No dia seguinte ao atentado numa estação do metrô de Santiago, que deixou 14 feridos na segunda-feira (8), a explosão de uma bomba de fabricação artesanal feriu uma mulher em Viña del Mar, informaram nesta quarta-feria (10), fontes policiais. A segurança em todo o país foi reforçada, na véspera do aniversário do Golpe de Estado militar de 11 de setembro 1973.

Policial tira fotos do local da explosão na estação Escola Militar do metrô de Santiago, na segunda-feira (8).
Policial tira fotos do local da explosão na estação Escola Militar do metrô de Santiago, na segunda-feira (8). Reuters
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A explosão em Viña Del Mar, a 125 quilômetros da capital Santiago, aconteceu em um supermercado, na noite de ontem. Uma funcionária da limpeza ficou ferida e teve danos auditivos.

Esta segunda explosão aconteceu num momento em que o país já estava chocado com o atentado de segunda-feira, na estação de metrô Escola Militar, da capital chilena. O artefato explosivo foi colocado na lixeira de uma lanchonete. Nenhum dos 14 feridos corre risco de vida e a maioria já teve alta do hospital.

Ato terrorista e segurança reforçada

O ataque não foi reivindicado e a polícia busca dois suspeitos, de cerca de 30 anos, que foram vistos perto do local onde a bomba foi colocada. O governo chileno considera a explosão “um ato terrorista”. A presidente Michelle Bachelet vai recorrer à Lei Antiterrorista para prender e condenar os responsáveis. Mas o texto, considerado insuficiente, será revisado.

Logo após a explosão, a segurança em todo o país foi reforçada para evitar novos atos durante as comemorações pelo aniversário de 41 anos do Golpe de Estado militar do general Augusto Pinochet que derrubou o governo socialista de Salvador Allende.

Explosões frequentes

Apenas neste ano, ao menos 28 bombas explodiram na capital Santiago. Alguns grupos anarquistas assumiram a responsabilidade pelos atos anteriores, exigindo liberdade para dois anarquistas presos na Espanha. Até agora, um militante anarquista tinha morrido manipulando uma das bombas artesanais, mas os atentados desta semana foram os primeiros a deixar vítimas entre a população.
 

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