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Estados Unidos/Eric Garner

Protestos contra morte de Eric Garner por policial continuam em Nova York

Cerca de 60 policiais de Nova York vão trabalhar, a partir desta sexta-feira (5), com uma câmera filmando todas suas ações. Futuramente, a medida será generalizada. Essa é uma das ações anunciadas pelo prefeito Bill de Blasio como resposta aos protestos contra a violência de policiais, como a que levou à morte do vendedor negro Eric Garner.

Milhares de pessoas participaram da manifestação contra a violência policial nesta quinta-feira em Nova York
Milhares de pessoas participaram da manifestação contra a violência policial nesta quinta-feira em Nova York REUTERS/Shannon Stapleton
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Nesta quinta-feira (4), pela segunda noite consecutiva, diversas manifestações aconteceram em Nova York e em outras cidades nos Estados Unidos em protesto contra a decisão de um júri de liberar um policial branco responsável pela morte de Garner, de 43 anos, durante uma batida policial em julho deste ano.

Assim como na noite anterior, milhares de pessoas foram às ruas de Manhattan e protestaram também em pontes e regiões ao norte da cidade. Algumas pessoas foram detidas, mas não houve confrontos. Os protestos aconteceram também em Chicago, Boston, Washington e Minneapolis.

As manifestações também coincidem com a revelação de um novo caso no Arizona, onde um policial de Phoenix matou um homem negro de 34 anos desarmado, suspeito de tráfico de drogas. Ontem, o ministro da Justiça, Eric Holder, também apresentou as conclusões de uma investigação de um outro caso em Cleveland, onde um menino negro de 12 anos foi morto por um policial no dia 22 de novembro.

Imagens mostram policial aplicando golpe em Garner

A pedido do procurador, o juiz Stephen Rooney esclareceu que o júri ouviu 50 testemunhas e analisou 60 documentos e provas antes de tomar a decisão que inocentou o policial. Imagens feitas de um celular mostram o policial aplicando um golpe proibido por lei para imobilizar Eric Garner, suspeito de venda ilegal de cigarros. Asmático, ele dizia que não conseguia respirar. Ele morreu na sequência e o médico legista qualificou de homicídio. O ministro da Justiça, Eric Holder, prometeu ontem abrir uma investigação imparcial sobre o caso.
 

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