Igreja Angolana aponta problemas no país
Corrupção, má gestão e falta de ética. Estas são as três razões que a Igreja Católica angolana considera terem contribuído para o agravamento da situação económica e financeira angolana.
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Numa nota pastoral divulgada no final da primeira assembleia ordinária da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) que decorreu ontem, a Igreja Católica angolana considera que a corrupção, a má gestão e a falta de ética contribuíram para o agravamento da situação económica e financeira em Angola.
Os autores desta nota pastoral argumentam que a crise que se vive não foi apenas o resultado da queda do preço do petróleo, resultando também da falta de ética, da má gestão do erário público, da corrupção generalizada, da mentalidade de compadrio ao nepotismo, bem como da discriminação derivada da partidarização crescente da Função Pública, que sacrifica a competência e o mérito.
O porta-voz da CEAST, o arcebispo Dom Manuel Imbamba, explica as razões que o levaram a assinar esta nota dirigida ao governo de José Eduardo dos Santos.
Arcebispo Dom Manuel Imbamba, porta-voz da CEAST
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