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Angola

Angola: Liberdade Já para Dago Nível Intelecto

Activistas angolanos em liberdade provisória protestam frente à cadeia de Viana, para exigir a libertação de "Dago Nível Intelecto" preso por ter afirmado em tribunal que o julgamento dos 17 foi uma "palhaçada".

Liberdade para "Dago Nível Intelecto"
Liberdade para "Dago Nível Intelecto" Central Angola
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"O julgamento dos 17 foi uma palhaçada"  afirmou em tribunal Francisco Gomes Mapanda conhecido pelo pseudónimo "Dago Nível Intelecto" o que fez com que fosse condenado por "injúria" a uma pena de oito meses de prisão maior, que cumpre desde 28 de Março, dia em que foi pronunciada a sentença, condenando os 17 activistas a penas que variam entre mais de dois anos e oito anos e meio de prisão, por actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores.

Desde finais de Junho que os 17 activistas estão em regime de liberdade provisória, sob termo de identidade e residência, Albano Evaristo "Bingo Bingo" condenado a quatro anos e meio de prisão, faz parte dos dois grupos que esta quinta-feira (1/09) iniciaram o protesto frente à Cadeia de Viana onde se encontra detido "Dago Nível" e promete que amanhã regressarão.

05:42

Albano Evaristo "Bingo Bingo", activista angolano

"Bingo Bingo" afirma "não vamos parar enquanto não libertarem o Dago Nível, ou prendem todos ou soltam o Dago Nível, só temos essas duas opções".

De recordar que desde 12 de Agosto está em vigor a lei da Amnistia que pode ser aplicada a entre cinco e oito mil prisioneiros, que cometeram crimes até 11 de Novembro de 2015, e cumprem penas até doze anos de prisão.

"Dago Nível Intelecto" parece não ser abrangido por esta lei e alguns dos 17 activistas, como Luaty Beirão e "Bingo Bingo" que poderão vir a ser abrangidos por ela, pretendem recusar a amnistia pois consideram que não cometeram crime nenhum, pelo que devem ser absolvidos e não amnistiados.   

"Bingo Bingo" denuncia ainda o facto de ao abrigo desta lei terem já sido libertados militantes do MPLA como Miguel Catraio antigo vice-governador de Luanda para o sector económico, acusado de ser o instigador no caso de agressão conhecido como "Jindungo", no qual foi condenado a seis anos e três meses de prisão. 

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