Terminou ontem em Sotchi a primeira cimeira Rússia-África, uma reunião de alto nível na qual participaram mais de 40 chefes de Estado e de governo africanos que durante dois dias exploraram novas possíveis rotas de cooperação com a Rússia cujo presidente esteve afastado durante largos anos de um continente que todavia tem elos históricos com o seu país.
A Rússia que, como recordou Putin, não tem um passado colonial em África, prestou apoio a muitos países na época das suas respectivas independências e também formou muitos dos seus quadros.
Para além da exploração do petróleo ou dos diamantes, a Rússia está novamente a apostar no continente africano e, embora não tenha a força económica da China ou dos Estados Unidos, "regressa" colocando em destaque a sua experiência no domínio militar.
Indício também de que Moscovo pretende ganhar mais influência, o Presidente Vladimir Putin indicou ter perdoado 20 mil milhões de dólares de dívida dos países africanos, Angola incluído, como sublinha Osvaldo Mboco, professor de Relações Internacionais da Universidade Técnica de Angola.
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