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Angola/Política

MPLA rejeita interferência para anulação de XIII congresso de UNITA

O MPLA, partido que lidera actualmente o destino de Angola, rejeitou as acusações segundo as quais interferiu na decisão tomada pelo Tribunal Constitucional, qua anulou o 13° Congresso da Unita, durante o qual Adalberto da Costa Júnior foi eleito como presidente da principal força política da oposição  angolana. 

Mário Pinto de Andrade, secretário para os Assuntos Políticos do MPLA, rejeita qualquer interferência do seu partido na decisão, tomada pelo Tribunal Constitucional angolano, de anular o XIII  Congresso da UNITA, durante o qual foi eleito presidente Adalberto da Costa Júnior.
Mário Pinto de Andrade, secretário para os Assuntos Políticos do MPLA, rejeita qualquer interferência do seu partido na decisão, tomada pelo Tribunal Constitucional angolano, de anular o XIII Congresso da UNITA, durante o qual foi eleito presidente Adalberto da Costa Júnior. © RFI/Francisco Paulo
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MPLA descarta interferência no acórdão que anulou 13º congresso da UNITA.

O MPLA, partido no poder em Angola, nega interferência na decisão do Tribunal Constitucional que anulou o 13 º Congresso Ordinário da UNITA, no qual foi eleito Adalberto Costa Júnior para o cargo de presidente.

O líder deposto da UNITA insiste em apontar o dedo ao partido dos “camaradas”.

Mário Pinto de Andrade, secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do MPLA, considera como irresponsáveis as acusações e aconselha a UNITA a estar focada na realização do próximo congresso.

O político do partido dos “camaradas” é de opinião que o “Galo Negro” não deve procurar pode bodes expiatórios para não acatar o acórdão do Tribunal Constitucional.

A UNITA não pode invocar que há uma mão invisível ou visível do MPLA. É preciso que a UNITA respeite a instituição que é o Tribunal Constitucional, porque o Tribunal Constitucional é que vai validar as eleições do próximo ano”, exortou Mário Pinto de Andrade.

Por sua vez, Adalberto Costa Júnior, presidente destituído da UNITA, que já prometeu acatar a decisão do tribunal, continua a apontar o dedo ao MPLA pelo seu afastamento da liderança dos “maninhos”.

O agora ex-líder da UNITA afirmou que, a avaliar pela postura das entidades públicas que dirigem o país, dificilmente o MPLA ia-se distanciar deste caso com repercussões internacionais.

                                                             

Adalberto Costa Júnior cessou funções como líder da UNITA.
Adalberto Costa Júnior cessou funções como líder da UNITA. © rfi/Francisco Paulo

 

Olhando para as características do país, olhando para posturas publicas de quem nos dirige para os atentados às instituições de direito, diria sim, a atracção do abismo, nós vimos que dificilmente o MPLA ia-se distanciar dessa exposição extrema internacional", lamentou o também presidente da Frente Patriótica, uma plataforma eleitoral da oposição criada para fazer frente ao MPLA nas eleições previstas para 2022.

A semana passada, por força do acórdão do Tribunal Constitucional, Isaías Samakuva, voltou a assumir a liderança da UNITA, prometendo a convocação de um congresso extraordinário na segunda quinzena do mês de Outubro.

O Tribunal Constitucional (TC) pronunciou-se, em nota, que das supostas irregularidades, consta a dupla nacionalidade de Adalberto da Costa Júnior à data de apresentação da sua candidatura às eleições do XIII Congresso, realizado em novembro de 2019.

Ouça aqui a correspondência de Francisco Paulo.

 

01:09

Correspondência de Francisco Paulo . 11 10 2021

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