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Vento estraga colheita da comunidade do Chiteku em plena seca

No sul de Angola, a seca afecta mais de dois milhões de pessoas. Na província do Namibe, fomos falar a comunidade do Chiteku, que precisam cada vez mais de ajuda alimentar.

Eli é agricultor e vive na aldeia do Xitete, na comunidade do Chiteku, município do Tombwa.
Eli é agricultor e vive na aldeia do Xitete, na comunidade do Chiteku, município do Tombwa. © RFI/Lígia Anjos
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Na comunidade do Chiteku vivem perto de 200 pessoas, município do Tombwa. Para chegar à comunidade do Xitete é preciso atravessar um deserto de quase 100 quilómetro, partindo da cidade mais próxima Moçâmedes.

Em Xitete avistámos dez casas, construídas com pau-a-pique e telha de capim, conhecidas por Kimbo. Nesta comunidade vivem perto de 50 pessoas. Uma delas é o Eli, tem 40 anos e é agricultor. Além da seca severa e da falta capim, para alimentar o gado, no início do mês, a província do Namibe registou um vendaval que destruir os telhados das casas e os cultivos das populações. "Esse vento estragou os produtos e neste período de seca não temos alternativa", explica o agricultor.

Apesar de viver a duas horas da mesa de voto na comuna do Coroca, Eli, bem como a comunidade do Xitete estão motivos para ir votar dia 24 de Agosto. "Nas eleições vou votar no meu Presidente", afirma Eli, mostrando motivação para participar no acto eleitoral, apesar da distância que separam a sua aldeia e a assembleia de voto, onde exerce o seu direito de cidadania. No dia das eleições gerais, o eleitor angolano vai percorrer 4 horas de caminhada. 

"Este Presidente fez estradas, escolas, hospitais, energias", descreve, apesar da aldeia não ter electricidade.

Nos últimos meses dorme junto de uma fazenda, junto ao rio Coroca, completamente seco, dorme junto da terra para evitar os roubos, que se intensificaram nas comunidades agrícolas e pastoris.

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