João Lourenço: "EUA e a China podem determinar o fim do conflito russo-ucraniano”

O chefe de Estado de Angola acredita que os EUA e a China podem colocar um ponto final na guerra da Ucrânia. Em declarações à France 24, João Lourenço defende que, se unirem esforços, as duas potências podem ser “determinantes para o bom desfecho do conflito russo-ucraniano”.

Presidente angolano, João Lourenço. (Ilmagem de arquivo). © Presidência da República de Angola

O Presidente angolano acredita que os EUA e a China podem colocar um ponto final na guerra da Ucrânia.

“Pela influência que os EUA têm sobre o ocidente. Pela influência que a China tem sobre a Rússia. Os dois, se eles chegarem a um entendimento, essas duas grandes potenciais, podem jogar um papel decisivo na busca da paz definitiva deste conflito”, detalhou.

Em declarações à France 24, João Lourenço defende que, se unirem esforços, as duas potências podem desempenhar um papel determinante na resolução do conflito que opõe a Rússia à Ucrânia.

“Não devemos só olhar para a China. Os EUA também têm parte de responsabilidade. Se quiserem, a China e os Estados Unidos, juntando energias, forças, podem ser determinantes para o bom desfecho do conflito russo-ucraniano”, acrescentou.

A Rússia lançou uma ofensiva contra a Ucrânia, a 24 de Fevereiro de 2022, justificando a acção com a ameaça que representa a governação ucraniana, a quem chamou de nazis e terroristas, e dos seus aliados, pelo menos alguns deles, o "Ocidente", para o seu país.

De acordo com o Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o número de vítimas civis na Ucrânia ultrapassa os 22.904- 8.534 civis mortos e 14.310 feridos.