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Brasil/corrupção

Brasil melhora e é 69° no ranking de corrupção de Ong

O Brasil ganhou seis posições e ocupa o 69° lugar no ranking de corrupção divulgado nesta terça-feira pela Ong Transparência Internacional. A melhora está relacionada a mudanças de critérios de avaliação já que a percepção de corrupção no país permanece a mesma.

transparency.org
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O ranking da ONG Transparência Internacional mede a percepção de corrupção nos setores públicos de 178 nações. O Brasil recebeu a mesma pontuação do ano passado: 3,7 numa escala de zero a dez. A nota é mais próxima de zero, que representa um país muito corrupto, do que de dez, que indica a ausência de corrupção. Apesar de ter ganho seis posições em relação a 2009, passando para o 69° lugar, o Brasil não avançou. A subida no ranking é apenas uma consequência da deterioração de outros países.

Na América Latina, o Brasil é apenas o terceiro melhor cotado, ficando abaixo do Chile e do Uruguai. Segundo Alejandro Salas, diretor da Transparência Internacional, os chilenos são considerados pouco corruptos, com 7,2 pontos, graças a uma nova lei que permite o acesso de cidadãos a informações de contas e contratações públicas, além de ter uma polícia vista como não-corrupta e uma justiça com autonomia.

O relatório mostra que a nação menos corrupta do mundo é a Dinamarca, seguida de Nova Zelândia, Cingapura, Finlândia, Suécia e Canadá. A pior colocação foi da Somália. Nas últimas posições aparecem também o Iraque e o Afeganistão, países instáveis politicamente e com um histórico de conflitos.

A França, que passa por uma crise social com os protestos contra a reforma da aposentadoria, obteve boa nota (6,8) e ficou na 25° posição.

 

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