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Rio/Massacre

Imprensa mundial repercute tragédia em escola no Rio

Um jovem de 23 anos entrou em uma escola no Rio de Janeiro e atirou contra uma classe, matando 12 crianças, sendo 10 meninas e dois meninos, com idades entre 12 e 14 anos. A presidente Dilma Rousseff chorou ao falar da tragédia e decretou luto de três dias. Os principais jornais do mundo deram destaque na primeira página ao caso.

Prédio da escola Tasso da Silveira, onde um jovem de 23 anos matou 12 crianças em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Prédio da escola Tasso da Silveira, onde um jovem de 23 anos matou 12 crianças em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. ©Reuters.
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A imprensa mundial está dando destaque à tragédia ocorrida nesta quinta-feira no Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entrou na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio e disparou diversos tiros contra os alunos, matando 12 crianças. Em seguida, baleado pela polícia, ele cometeu suicídio, segundo a versão oficial. Na manhã desta sexta-feira, 11 crianças permaneciam internadas em seis hospitais.

O atirador, que estudou na escola quando criança, deixou uma carta com um texto desconexo, pedindo perdão a Deus, e para ser enterrado ao lado da mãe. A escola atende crianças entre 9 e 14 anos, da quarta à nona série. Várias das crianças foram retiradas do local de helicóptero. A presidente Dilma Rousseff não conteve as lágrimas ao fazer um pronunciamento sobre a tragédia, propôs um minuto de silêncio em homenagem às crianças e decretou luto de três dias no país.

A imprensa mundial deu destaque ao caso. O site do jornal francês Le Figaro comparou o drama aos casos registrados nas escolas americanas, como o que inspirou o filme de Michael Moore, Tiros em Columbine. Le Figaro também questiona as circunstâncias da morte do atirador, que pode ter sido morto ou se suicidado. A maior parte das vítimas, destaca o jornal, eram meninas. O jornal espanhol El País explica que o atirador era "'um doente mental e não um terrorista", como se chegou a pensar. O The Guardian colocou a tragédia na primeira página, descrevendo o massacre como "o pior da história do país em uma escola." Já o The New York Times destacou o discurso emocionado de Dilma. O site da rede CNN também deu grande destaque ao crime, publicando uma cronologia dos acontecimentos.

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