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Japão/Nuclear

Japão pede a Brasil menos restrições na importação de alimentos

O Japão pediu neste sábado ao Brasil que limite as medidas de controle sobre as importações de alimentos japoneses, adotadas por causa da crise nuclear provocada pelo terremoto e tsunami do último dia 11 de março. O pedido foi feito durante encontro, em Tóquio, entre o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e o colega japonês Takeaki Matsumoto.

Os chanceleres Antonio Patriota, do Brasil, à esquerda, e Takeaki Matsumoto, em Tóquio.
Os chanceleres Antonio Patriota, do Brasil, à esquerda, e Takeaki Matsumoto, em Tóquio. Reuters
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Patriota, em visita oficial de solidariedade ao Japão, declarou que o Brasil “vai considerar a possibilidade de mudar ou abandonar” as medidas excepcionais. No final de março, as autoridades brasileiras anunciaram a exigência de que produtos japoneses passassem a ter certificados de que são seguros para o consumo. Matsumoto afirmou que o Japão não exporta nenhum produto comestível atingido pela radiação da central nuclear de Fukushima.

O chanceler brasileiro declarou que o Brasil pretende participar da reconstrução do Japão, principalmente com reforço dos laços comerciais e nas áreas tecnológica e científica. O Brasil é um grande consumidor de produtos alimentícios provenientes do Japão, principalmente por ter a maior comunidade japonesa no exterior. O número estimado de descendentes de japoneses no Brasil é de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O Japão, por sua vez, abriga mais de 250 mil imigrantes brasileiros.

Os Estados Unidos e a França estimam que a situação no país não oferece mais perigos e que os turistas podem voltar a considerar o Japão como destino turístico.

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