Dilma chega a Lisboa para encerramento do ano do Brasil em Portugal

A presidente Dilma Rousseff inicia nesta segunda-feira (10) uma visita oficial a Lisboa, onde participará de uma série de eventos que marcam a cerimônia de encerramento do ano do Brasil em Portugal. Ela também será recebida pelo presidente Anibal Cavaco Silva e o premiê Pedro Passos Coelho. A presidente chegou hoje ao país e volta amanhã à noite para Brasília.

Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, no Palácio do Planalto. Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente Dilma Rousseff inicia sua agenda oficial no fim da tarde desta segunda-feira, de acordo com o comunidado divulgado nesta sexta-feira pelo Palácio do Planalto. Na comitiva presidencial estarão o chanceler Antonio Patriota, e os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Aloizio Mercadante (Educação), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

O primeiro encontro de Dilma será às 17h com o presidente de Portugal, Cavaco Silva, no palácio de Belém. Em seguida, a presidente terá uma reunião de trabalho com o premiê português Pedro Passos Coelho, nopalacete de São Bento. Às 20h45, a presidente participa da cerimônia de entrega do Prêmio Camões, no Palácio Nacional de Queluz, que também terá a presença da ministra da Cultura Marta Suplicy. Antes de voltar para Brasília, às 23h30, Dilma ainda será a convidada de honra de um jantar oferecido pelo presidente e sua esposa, Maria Cavaco Silva.

Segundo a imprensa portuguesa, entre os temas que serão discutidos pela presidente estarão o papel do governo brasileiro na privatização de estatais portuguesas, inclusive a companhia aérea TAP, e o incremento de parcerias dos setores empresariais brasileiro e português.

A medida que suspende a vinda de estudantes brasileiros para Portugal pelo programa Ciências Sem Fronteiras também estará em pauta. O governo brasileiro decidiu em abril que não atribuiria mais bolsas para brasileiros que pretendem estudar no país. O objetivo, segundo o ministro da Educação Aloizio Mercadante, é que eles aprendam um segundo idioma. Uma decisão contestada pelos professores que atuam em instituições portuguesas e afirmam que boa parte das aulas são ministradas em inglês.