Morte de Eduardo Campos ganha destaque na imprensa internacional
A morte de Eduardo Campos, que estava no jatinho que caiu em Santos nesta quarta-feira, teve grande destaque na imprensa internacional nesta quarta-feira (13). Diversos jornais europeus lembraram sua herança política e falaram sobre a comoção que tomou conta do Brasil. A presidente Dilma Rousseff decretou três dias de luto nacional.
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O The Guardian lembrou a herança política do ex-governador, que era neto de Miguel Arraes, que também governou pernambuco e passou 15 anos no exílio durante a ditadura militar. O jornal britânico também lembra que Marina Silva, sua vice na chapa, é a mais cotada para a substituí-lo.
A candidata, que por enquanto está respeitando o luto pela morte do presidenciável, publicou uma mensagem em sua conta no Twitter, dizendo estar chocada com a morte de Campos. O Guardian citou um trecho da entrevista que ele concedeu anteontem ao Jornal Nacional. "Ao lado de Marina Silva, eu quero representar sua indignação, o seu sonho, o seu desejo de ter um Brasil melhor".
O jornal espanhol El País publicou um perfil de Eduardo Campos, com entrevistas de várias testemunhas do acidente, que afirmaram que chovia muito em Santos quando o avião caiu. El País também fez uma breve biografia de Campos, lembrando que ele era neto do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes e filho do poeta Maximiano Campos.
Na França, o Le Monde deu destaque à tragédia em seu site. O jornal lembra que Eduardo Campos era o terceiro colocado na corrida presidencial, mesma posição em que ficou sua companheira de chapa, Marina Silva, na campanha contra Dilma Rousseff e José Serra, em 2010. O diário conservador Le Figaro retrata Campos como um homem de esquerda, mas "simpático ao mercado. "
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