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Internacional

Bolsonaro estreia-se na ONU a defender soberania na Amazónia

O presidente brasileiro negou na sua estreia na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que a Amazónia esteja a ser devastada e defendeu ainda ser uma "falácia" dizer que a floresta é património da humanidade.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro , abriu nesta terça os debates gerais da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro , abriu nesta terça os debates gerais da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas Captura de vídeo ONU
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O presidente brasileiro estreiou-se na assembleia-geral da ONU, esta terça-feira, para apresentar um "novo Brasil" que "ressurge depois de estar à beira do socialismo" e aproveitou para defender a sua política de gestão da Amazónia.

O chefe de Estado brasileiro disse mesmo ser "uma falácia dizer que a Amazónia é património da Humanidade" e acusou países de questionarem a soberania do Brasil. 

Desferiu críticas aos "ataques sensacionalistas" da imprensa devido aos grandes incêndio que assolaram a floresta tropical, mas também a França e a Emmanuel Macron, ainda que de forma indirecta. 

Um país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras dos media e portou-se de forma desrespeitosa e de forma colonialista”, disse o presidente brasileiro. “Um deles, ousou sugerir a aplicação de sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir", prosseguiu.

No sentido contrário, no entanto, Jair Bolsonaro aproveitou ainda o momento para agradecer ao presidente norte-americano, Donald Trump, que diz ter sintetizado o "espírito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós”.

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Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

A par da cimeira mediática sobre as alterações climáticas, estarão em foco na sessão desde ano da ONU as reuniões de bastidores relativas à escalada de tensão no Médio Oriente. 

De recordar que já esta terça-feira o presidente francês declarou esperar “avançar nas próximas horas” nas negociações com o Irão ao alertar para “o risco de uma escalada sem controlo”, depois dos ataques a após os ataques a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, a 14 de setembro.

O “Brexit” e o impasse venezuelano são outros dos temas em destaque nos corredores da ONU.

Os presidentes da Venezuela, da Rússia e da China são os grandes ausentes da assembleia internacional.

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