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Brasil

Brasil: Municipais avaliam popularidade de Bolsonaro

Este domingo 147 milhões de brasileiros são chamados às urnas para escolher autarcas e vereadores nas mais de 5500 cidades. Esta eleição é vista como um teste para avaliar a capacidade da extrema-direita se manter como movimento político no país.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no passado dia 10 de Novembro de 2020.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no passado dia 10 de Novembro de 2020. AFP
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O Brasil realiza hoje eleições para escolher os autarcas e vereadores das câmaras legislativas de milhares de cidades,

As eleições municipais são as primeiras desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder, há dois anos, e que muitos continuam a ver como um acidente político.

 As últimas sondagens indicam uma perda de força dos candidatos que encarnam o discurso «bolsonarista» nas principais cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Em São Paulo, Bruno Covas, do Partido da Social Democracia Brasileiro, é o favorito com 32% das intenções de voto e deverá vencer qualquer rival numa possível segundo volta, seguido pelo candidato de esquerda Guilherme Boulos, com 16% das intenções de voto, o candidato de extrema-direita Celso Russomano (14%), que tem apoio do Bolsonaro, e o candidato de centro-esquerda Márcio França (12%).

No Rio de Janeiro, em Salvador e em Curitiba, os candidatos do partido Democratas, de centro-direita, são os favoritos para vencer na primeira volta e também aparecem na frente de qualquer rival em cenários que projetam uma nova votação em 29 de Novembro

Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é a excepção neste domínio da centro-direita nas eleições. Segundo as sondagens, a candidata de esquerda Manuela D'Ávila,  apoiada por Lula da Silva, tem 27% das intenções de voto e a cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, onde o favorito é o capitão Wagner (39%), o candidato conta com o apoio de Bolsonaro.

O resultado deste escrutínio vai medir a popularidade do governo de Jair Bolsonaro, muito enfraquecido pela gestão da crise sanitária, pela elevada taxa de desemprego e pela derrota do aliado norte-americano, Donald Trump.

Outro factor destas eleições é que pela primeira vez na história do Brasil mais da metade dos candidatos às eleições municipais são negros.

Com a pandemia de covid-19, a campanha eleitoral foi mais focada nas redes sociais com o envio de milhares de mensagens e com a difusão de notícias falsas. 

 A pandemia de covid-19 já causou mais de 164 mil mortos e 5,8 milhões de infetados no país.

 

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