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Saúde/Vitaminas

Pesquisa alerta para os riscos dos complementos alimentares para as idosas

Um estudo divulgado nesta segunda-feira nos Estados Unidos revela que os complementos alimentares não são eficazes para as mulheres idosas. De acordo com a pesquisa, que acompanhou norte-americanas de mais de 60 anos de idade, esse tipo de vitamina poderia representar um risco para essa população.

Milhares de norte-americanas com mais de 60 anos de idade foram ouvidas.
Milhares de norte-americanas com mais de 60 anos de idade foram ouvidas. Clarissa Leahy
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A pesquisa pode ser lida na revista científica Archives of Internal Medicine, uma publicação da Associação Médica Americana. Os autores afirmam ter descoberto que “vários complementos de vitaminas ou de minerais frequentemente utilizados, como os produtos multivitaminados, vitaminas B6, o ácido fólico, o ferro, o magnésio, o zinco e o cobre são ligados a altos riscos de mortalidade”, explicam os pesquisadores.

O estudo foi realizado a partir de análises feitas no centro dos Estados Unidos entre mulheres com uma idade média de 62 anos. Mais de 38 mil pessoas relataram seus hábitos de consumo de vitaminas em 1986, 1997 e 2004.

O ferro é uma dos complementos alimentares mais criticados pelos pesquisadores. Segundo o estudo, o seu consumo elevado entre as mulheres mais idosas teria uma forte relação com o aumento da mortalidade. Já o cálcio é visto como uma vitamina ligada a uma baixa taxa de mortalidade entre as mulheres ouvidas. No entanto, os autores da pesquisas ainda não têm elementos suficientes para explicar essa ligação e pretendem aprofundar as análises no futuro. Para alguns médicos que comentam o estudo nas páginas da publicação científica, os resultados confirmam as suspeitas de que “certos complementos antioxidantes, como as vitaminas E, A ou o betacaroteno podem ser perigosos”.

Atualmente, cerca da metade da população norte-americana consome complementos alimentares, um mercado que representa cerca de 20 bilhões de dólares (R$ 34,9 bilhões).

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