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Artes plásticas/Ai Weiwei

Obras de Ai Weiwei à venda em feira de arte de Madri

Seis obras do artista dissidente chinês Ai Weiwei, um dos nomes mais importantes das artes plásticas hoje, foram colocadas à venda em Madri, no primeiro dia da Feira Internacional de Arte Contemporânea, a Arco.

Ai Weiwei em seu ateliê, no subúrbio de Pequim.
Ai Weiwei em seu ateliê, no subúrbio de Pequim. Stéphane Lagarde / RFI
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Entre as peças em exposição estão uma pilastra azul de porcelana, de três metros de altura, a 150 mil euros, e um melão verde e preto, também em porcelana, por 50 mil euros. Ai Weiwei é representado pela galeria Ivorypress, da capital espanhola. Segundo a galeria, a escolha pelo chinês foi feita para dar mais visibilidade internacional ao chinês, perseguido pelo regime comunista de Pequim.

Ai Weiwei foi detido em dezembro de 2011, às vésperas de uma viagem à Europa, e mantido mais de três meses em local secreto. Atualmente ele cumpre pena em regime domiciliar. Crítico feroz do governo comunista chinês, ele é acusado de fraude fiscal. O artista foi eleito em outubro, pela revista britânica Art Review, como a personalidade mais importante do mundo da arte no momento.

Uma das instalações mais famosas do chinês foi quando ele recobriu o chão da Tate Modern, em Londres, de sementes de girassol em porcelana. Ele também participou do projeto do estádio Ninho de Pássaros, símbolo dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Ai Weiwei usou sua notoriedade para questionar as autoridades chinesas sobre o desabamento de escolas em 2008, após um terremoto, na província de Sichuan, além de um incêndio que fez dezenas de vítimas em novembro de 2010, em Xangai.

No total, 215 galerias de arte de 29 países participam da Arco, que vai até domingo, apresentando obras de cerca de três mil artistas.
 

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