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Cinema/Festival de Cannes

Filme de ação japonês é vaiado em exibição em Cannes

Nesta segunda-feira, dois filmes são exibidos na disputa oficial pela Palma de Ouro: “Um Castelo na Itália”, da franco-italiana Valeria Bruni Tedeschi, e “Wara no Tate”, do japonês Takashi Miike. O filme japonês, porém, foi vaiado na projeção para a imprensa na manhã de hoje.  

O diretor japonês Takashi Miike posa antes da projeção de seu filme "Wara no Tate" em Cannes.
O diretor japonês Takashi Miike posa antes da projeção de seu filme "Wara no Tate" em Cannes. REUTERS/Regis Duvignau
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“Wara no Tate”, (escudo de Palha, numa tradução aproximada em português) foi muito mal recebido na Croisette na exibição para a imprensa nesta manhã. Essa é a segunda vez que ele concorre à Palma de Ouro. Em 2011, ele apresentou “Ichimei”, passado nos tempos feudais dos samurais no Japão. Ele também é conhecido por “13 Assassinos”. Miike é um especialista de thrillers e já assinou mais de 60 filmes para o cinema e a televisão. Mas, no final da exibição de hoje, o filme do japonês recebeu um coro de vaias.

Em “Wara no Tate”, um bilionário japonês poderoso lança uma recompensa pela morte de um homem suspeito de ter matado a neta do magnata. O suspeito se entrega no sul do Japão e quatro policiais são destacados para escoltá-lo até Tóquio. A  viagem de 1200 km atrai muitas tentativas de assassinato.

Ao término da exibição, os jornalistas foram impiedosos nos comentários via twitter. Houve quem dissesse que o filme estava mais para filme de ação com Steven Seagal que para uma obra que merecesse participar do festival. O jornal Le Figaro é categórico na crítica no seu site: “O filme é interminável e não tem pé nem cabeça”.

O outro filme em competição “Château en Italie” (Castelo na Itália, em português) é o único filme dirigido por uma mulher que concorre à Palma de Ouro em Cannes neste ano. A cineasta é a também atriz Valéria Bruni- Tedeschi, irmã mais velha da ex-primeira-dama francesa, Carla Bruni. A família Bruni-Tedeschi deixou a Itália em 1973, quando Valéria tinha nove anos, fugindo das ameaças de sequestro pelo grupo radical Brigadas Vermelhas e se instalou em Paris.

Mais uma vez, a diretora se inspira em sua própria vida para tecer a história de uma mulher diante de um novo amor, com um irmão doente e uma família em processo de desintegração. Em 2007, Valeria Bruni-Tedeschi ganhou o prêmio especial do júri de Cannes pelo filme “Atrizes” no qual ela também foi a atriz principal.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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