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Fiat/terremoto

Terremoto no Japão prejudica produção da Fiat

O terremoto no Japão pode afetar a produção da Fiat no segundo semestre, de acordo com a montadora, em até 100 mil unidades. A informação foi dada durante a publicação nesta quarta-feira dos resultados da empresa no primeiro trimestre.

O número 1 da Fiat, Sergio Marchionne.
O número 1 da Fiat, Sergio Marchionne. (Photo : Reuters)
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De acordo com o documento, a Fiat depende de algumas peças provenientes da região de Tohoku, no noroeste do Japão, que não poderão ser entregues por conta da catástrofe no país, no dia 11 de março.O prejuízo na produção deverá ser de 25 mil veículos no segundo trimestre e o restante no terceiro trimestre. A previsão é que a situação da empresa se normalize apenas no quarto trimestre, segundo o grupo.

Para amenizar o problema, a empresa está em busca de outros fabricantes para a reposição das peças. A queda na produção, segundo o grupo, poderá ser compensada pelos estoques das concessionárias e fábricas. Os negócios no continente europeu não deverão ser afetados. A empresa estima que a baixa na produção ocasione, na pior das hipóteses, 10% a menos nas vendas.

A tragédia no Japão, em compensação, não afetou os resultados do primeiro trimestre. O relatório também mostra que, graças ao aumento de 8% das vendas no Brasil, e ao bom desempenho das marcas Ferrari e Maserati, com ganhos de 53 milhões de euros, 36% a mais do que em 2010, a empresa manteve suas metas para 2011. De uma maneira geral, segundo o documento, a Fiat registrou um volume de vendas de cerca de 37 bilhões de euros, que representam um lucro de 300 milhões. O relatório também mostra que a Fiat vendeu no ano passado cerca de um milhão de veículos na Europa.

Diversas montadoras foram afetadas pelo terremoto no Japão, que destruiu diversos ateliês especializados em peças indispensáveis para os veículos. Entre elas, a francesa Peugeot, que anunciou um impacto de 150 milhões de euros nas vendas. A marca japonesa Toyota também terá que diminuir sua produção em cerca de 500 mil veículos. As marcas Nissan, Honda, General Motors, Chrysler e Renault também registraram prejuízos.
 

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