Estados Unidos têm pior índice de desemprego do ano
A taxa de desemprego nos Estados Unidos aumentou ao seu maior nível deste ano, ao mesmo tempo em que a oferta de emprego recuou, de acordo com estatísticas divulgadas hoje por Washington. A economia americana criou 54 mil empregos em maio, quatro vezes menos do que em abril e a taxa mais baixa desde setembro do ano passado, conforme o relatório do Ministério do Trabalho, publicado mensalmente.
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Os números surpreenderam analistas, que esperavam dados três vezes maior. O ritmo médio de novas vagas estava sendo de 220 mil por mês desde fevereiro. Por consequência, o índice de desemprego subiu para 9,1%, o maior desde dezembro, quando atingiu 9,4%. Foi a segunda alta consecutiva: em abril, o desemprego tinha sido de 9%.
Cerca de 95% das criações de emprego em maio foram registradas no setor de serviços, que domina a economia americana. O setor secundário abriu 3 mil vagas, enquanto o setor privado contribuiu com 83 mil empregos, os mais baixos níveis desde junho de 2010. Já o serviço público, há meses sob pressão orçamentária, cortou 29 mil empregos pelo sétimo mês consecutivo.
Apesar das más notícias, o relatório também apontou que a população ativa aumentou em 272 mil pessoas, o que pode ser sinal de retomada da motivação de desempregados, que voltaram a procurar trabalho. De acordo com o ministério, os salários semanais médios se elevaram 0,3% em abril.
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