FED quer que Congresso e Casa Branca façam mais pela economia
O presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, voltou a se pronunciar no Congresso sobre a gravidade da situação econômica americana. Diante de um comitê econômico bipartidário do congresso, Bernanke falou nesta terça-feira, que a recuperação da economia americana está hesitando.
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Ele começou seu pronunciamento reforçando que a economia está crescendo mais lentamente do que era antecipado por conta do terremoto no Japão, da crise da divida soberana em paises da zona do euro e de uma série de problemas domésticos.
Bernanke enfatizou que o FED está agindo vigorosamente para estimular o crescimento e está pronto para tomar novas medidas. No entanto, falou que a política monetária pode ser uma ferramenta poderosa, mas não é a panacéia para os problemas atuais. “Promover um crescimento saudável e criação de empregos é uma responsabilidade compartilhada por todos os formuladores de políticas econômicas”, explicou.
Ele pediu que o Congresso e a Casa Branca também façam o que for preciso para resolver problemas de dívida federal, desemprego, mercado imobiliário, comércio, tributação e regulação. “Nós precisamos garantir que a recuperação continue e não regrida”, insistiu.
Bernanke alertou que os parlamentares não devem cortar gastos agressivamente enquanto a economia ainda estiver fraca e o desemprego alto. Para ele, o fator que mais abala a confiança dos consumidores americanos é a fraca expansão do emprego.
Em agosto a taxa de desemprego ficou em 9,1%. Nesta sexta-feira o governo divulga os números do mercado de trabalho do mês de setembro - um dos relatórios econômicos mais esperados no país.
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