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G20/euro

Obama e Sarkozy discutem taxa sobre transações financeiras

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ganhou um aliado importante para o seu projeto de criar uma taxa sobre transações financeiras. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse defender mais mecanismos para dar mais estabidade aos mercados.

O presidente dos EUA, Barack Obama e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegam ao G20 para encontro bilateral.
O presidente dos EUA, Barack Obama e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegam ao G20 para encontro bilateral. REUTERS/Philippe Wojazer
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Em uma entrevista coletiva concedida nessa manhã antes da abertura do G20, em Cannes, Sarkozy e Obama afinaram o discurso. O presidente Nicolas Sarkozy afirmou que Obama « compreendeu » seu ponto de vista sobre a taxação das ativiaddes financeiras. « Acho que encontramos uma análise comum para fazer com que o mundo da finança contribua para a resolução da crise », disse o presidente francês.

Para o presidente dos Estados Unidos, «a tarefa mais importante nos dois próximos dias será a de resolver a questão da crise financeira na Europa », disse Obama. O encontro bilateral entre Obama e Sarkozy foi um da série de reuniões paralelas que aconteceram nessa manhã em Cannes.

França, Alemanha, Eurogrupo e o FMI também se reuniram para tentar apaziguar os ânimos exaltados pela proposta de referendo grego. Ao término dos encontros, os líderes europeus foram enfáticos : a Grécia não vai mais receber nenhum centavo até a realização do referendo sobre o plano de ajuda ao país, marcado em princípio para 4 de dezembro. Ficar na zona do euro ou abandoná-la ? Essa é a única questão que os líderes europeus gostariam que fosse perguntada aos gregos no referendo.

Reunião contaminada

A reunião de cúpula do G20 começa nesta tarde em Cannes contaminada pela crise do referendo na Grécia e as turbulências na zona do euro. E a saída da Grécia não é mais um tabu. Tanto o presidente francês Nicolas Sarkozy quanto a chanceler alemã Angela Merkel dizem que os gregos têm todo o direito de decidirem se desejam continuar a aderir à moeda única europeia. Mas, perguntar aos gregos se eles desejam cumprir as metas já acertadas é visto pelo Fundo Monetário Internacional e pela União Europeia como uma traição.

Convidada a participar do Fundo Europeud e Estabilização Financeira, a China também espera para ver quais serao os próximos passos da Europa. O rpesidente chinês Hu Jintao disse a seu homólogo francês que "cabe à Europa resolver o seu problema de dívida". A China, estima analistas, possui cerca de 600 bilhões de euros de papéis europeus.
 

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