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Economia/ OCDE

Países emergentes "resistem bem" ao desemprego, diz OCDE

O desemprego deve se manter em um “nível elevado”, em torno de 7,7%, nos países da OCDE no ano que vem, de acordo com o relatório “Perspectivas de Emprego 2012”, publicado hoje pela Organização para a Coordenação e o Desenvolvimento Econômico. Já as economias emergentes, como o Brasil, “resistem bem” à crise do emprego, conforme a organização.

Desempregados catalães esperam a hora de abertura de uma agência pública de emprego em Barcelona, nesta imagem do dia 3 de julho.
Desempregados catalães esperam a hora de abertura de uma agência pública de emprego em Barcelona, nesta imagem do dia 3 de julho. REUTERS/Albert Gea
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O único entre os emergentes que não apresenta bons números é a África do Sul. Mas apesar da resistência à crise, “sinais de enfraquecimento apareceram no ritmo moderado do crescimento econômico e de emprego em alguns dos emergentes, principalmente o Brasil, a China e a Índia”, diz o texto, publicado nesta manhã, em Paris.

Em seu relatório “Perspectivas de Emprego 2012”, a OCDE afirma que taxa de desemprego no conjunto dos países-membros da organização no último trimestres de 2013 deve ser semelhante à verificada em maio deste ano, de 7,9%, o que significou 48 milhões de pessoas sem trabalho.

“É fundamental que os poderes públicos utilizem todos os meios a disposição para ajudar os desempregados, especialmente os mais jovens, investindo na formação e nas competências deles e retirando barreiras que pesam sobre a criação de empregos”, disse o secretário-geral da organização, Angel Gurría, por comunicado.

Nos Estados Unidos, o desemprego deve permanecer estável, em 8,5%. Na zona do euro, os níveis tiveram uma nova alta, atingindo um recorde de 11,1% em maio. Mais uma vez, os piores dados do desemprego foram encontrados na Espanha, chegando a 24,6% da população. Índices superiores a 10% também ocorrem na Grécia, Estônia, Hungria, Irlanda, Itália, Eslováquia, em Portugal e na França, onde o índice de 10,1% verificado há dois meses, deve ser inferior nos últimos meses de 2013, com 9,9%, conforme a estimativa da organização.

A entidade destaca o aumento do desemprego de longa duração. “Um desempregado a cada três está sem trabalho há 12 meses ou mais” entre os países da OCDE, sublinha o relatório. Na União Europeia, essa proporção chega a 44%.

Para a organização os países deveriam recorrer a “empregos subvencionados pelo Estado” para “poder ajudar os desempregados a manter contato com o mercado de trabalho.
 

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