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Trabalho/ europa

Europa quer incentivar abertura de 900 mil empregos na área de informática

A Comissão Europeia quer incentivar as empresas, governos e instituições de ensino a conseguir abrir cerca de 900 mil empregos no bloco na área de novas tecnologias, até 2015. A instituição constata a falta de trabalhadores qualificados neste campo.

Grandes empresas já se associam à ideia, como Telefónia, Cisco e SAP.
Grandes empresas já se associam à ideia, como Telefónia, Cisco e SAP. REUTERS/Vincent Kessler
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“A grande coalizão que nós lançamos hoje é um elemento essencial para colocar novamente a economia europeia nos eixos e abrir empregos para uma parte dos cerca de 26 milhões de desempregados da Europa”, declarou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, por comunicado.

Esta “coalizão” foi lançada pelos comissários europeus Neelie Kroes, de Novas Tecnologias, Antonio Tajani, da Indústria, Laszlo Andor, do Emprego, e Androulla Vassiliou, da Educação. Um estudo oficial que deve ser publicado nos próximos dias indica que o 864 mil empregos na área de tecnologia digital serão criados até 2015 na Europa. Entretanto, a queda do número de trabalhadores diplomados e o aumento de aposentadorias podem comprometer o potencial de criação de vagas no setor, observou a comissão.

Grandes companhias europeias já demonstraram interesse em participar da iniciativa, como a espanhola Telefônica, que se comprometeu a apoiar 1.000 start-ups, a fabricante de componentes eletrônicos americana Cisco, que formar, pela internet, 100 mil técnicos em informática, assim como grupo alemão SAP, fabricante de programas de computador.

Ministros das Finanças se reúnem

Nesta terça-feira, os ministros das Finanças da zona do euro se encontram em Bruxelas, em uma reunião que tem na provável ajuda financeira ao Chipre o seu maior foco. O objetivo é chegar a um acordo sobre as modalidades do plano ainda em março.

Na última reunião, os membros do Eurogrupo tinham decidido estudar o assunto somente depois da realização das eleições presidenciais na ilha e a saída do ex-presidente Demetris Chrisofias, contrário às medidas de austeridade impostas pelos credores europeus e o FMI em troca de ajuda financeira. O candidato conservador e pró-europeu Nicos Anastasiades saiu vencedor da votação de 24 de fevereiro, e já anunciou disposição de negociar com os parceiros europeus.

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