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França/ Economia

Agência Moody’s diminui perspectiva de crescimento da França

A agência de classificação de riscos Moody’s diminuiu nesta segunda-feira (18), mais uma vez, a perspectiva de crescimento da França neste ano. A agência avaliou que o fracasso “provável” do país em corrigir o déficit ilustra as dificuldades encontradas por toda a zona do euro para ajustar as contas públicas.

Agência de classificação de riscos Moody's vê a França como espelho dos problemas da zona do euro.
Agência de classificação de riscos Moody's vê a França como espelho dos problemas da zona do euro. REUTERS/Brendan McDermid
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Em um comunicado, a Moody’s anunciou a redução da perspectiva de crescimento do PIB francês de 0,6% para 0,5% em 2014 e de 1,3% para 0,9% em 2015. Essa foi a segunda vez em duas semanas que a agência rebaixou a expectativa sobre o desempenho da França.

Na quinta-feira, o governo do país cortou pela metade a previsão de crescimento e reconheceu que não deve conseguir honrar o compromisso de diminuir o déficit público para 3% do PIB até o final do ano. O ministro das Finanças, Michel Sapin, declarou que a nova esperança é de que a França cresça 0,5% e disse que nada leva a crer que, em 2015, o crescimento será superior a 1%. Sapin ainda observou que o déficit deve ficar em 4% do PIB, acima do teto estabelecido pela Comissão Europeia para os países-membros.

A Moody’s considerou as declarações e avaliou que a dificuldade francesa em cumprir os seus objetivos é “um elemento negativo para a nota de crédito do país”. “O fracasso em atingir as metas ilustra os desafios persistentes aos quais a zona do euro está confrontada e colocará à prova a vontade política da união monetária de impor a disciplina orçamentária, em um contexto econômico difícil”, destacou.

A agência destaca ainda que essa situação levanta dúvidas sobre a capacidade das instituições econômicas europeias em garantir o respeito aos compromissos orçamentários. A Moody’s observa que, no caso francês, a diminuição de 1,1% dos investimentos no primeiro trimestre, depois de uma queda de 1% no quarto trimestre de 2013, é penaliza ainda mais a economia francesa.

 

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