Londres tem ameaça de greves a três dias da abertura de Olimpíadas
Às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos, Londres ainda sofre ameaças de greves, sobretudo no setor de transportes, que podem paralisar a capital britânica e causar grandes transtornos para quem chega à cidade-sede dos Jogos esta semana.
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Ulisses Neto, correspondente da RFI em Londres
O sindicato que representa os trabalhadores das companhias de ônibus chegou a um entendimento com o governo e não deve haver paralisação nesta terça-feira, apesar do pedido de alguns funcionários insatisfeitos para levar a greve adiante.
Todos os empregados do setor vão receber um bônus de 577 libras (mais de 1.800 reais) pelos dias trabalhados durante os Jogos. Os organizadores das Olimpíadas comemoraram a decisão, mas sabem que muitos outros problemas ainda estão pela frente.
Os agentes de imigração do Reino Unido ameaçam cruzar os braços nesta quarta-feira no aeroporto de Heathrow, um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos. Eles também reclamam das condições de trabalho e querem ganhar mais durante o evento.
Outra categoria insatisfeita é a dos taxistas londrinos. Eles protestaram nesta segunda-feira na Tower Bridge, um dos principais cartões-postais da cidade, contra as chamadas faixas olímpicas no trânsito. Esses corredores especiais foram criados para facilitar as viagens de atletas, autoridades e convidados VIP. Em compensação, complicaram ainda mais o trânsito da capital. Os taxistas querem autorização para trafegar nesses corredores e evitar os prejuízos que eles dizem que terão.
Para completar, o metrô de Londres continua dando sinais de que poderá deixar torcedores na mão.Nesta segunda-feira, a Central Line, uma das linhas que servem o Parque Olímpico, foi parcialmente fechada bem no horário de pico devido à um problema nos trilhos.
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