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Fifa/Congresso

Blatter diz que "outras más notícias estão por vir"

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriu o 65° Congresso da Federação Internacional de Futebol nesta quinta-feira (28), em Zurique, dizendo que "outras más notícias estão por vir", em meio ao escândalo desencadeado pela detenção de sete dirigentes suspeitos de corrupção. O suíço de 79 anos, que tentará na eleição de sexta-feira (29) conseguir seu quinto mandato à frente da entidade, ainda disse que "os suspeitos presos trazem vergonha e humilhação" ao futebol, mas se defendeu ao alegar que não pode "vigiar todo mundo".

Joseph Blatter chega para o 65° Congresso da Fifa, na sede da entidade, em Zurique.
Joseph Blatter chega para o 65° Congresso da Fifa, na sede da entidade, em Zurique. REUTERS/Arnd Wiegmann
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"Os próximos meses não serão fáceis para a Fifa. Tenho certeza que outras más notícias estão por vi. Mas é importante restabelecer a confiança", enfatizou. Em seu discurso, Blatter lembrou que a agenda 2020, um conjunto de reformas do movimento olímpico do qual a Fifa faz parte, tem como prioridade "tolerância zero na luta contra a corrupção".

No comando da Fifa há 17 anos, desde 1998, Blatter enfrenta o pior escândalo de sua gestão. As pressões para que ele renuncie ao cargo aumentaram hoje, depois de o presidente da UEFA, Michel Platini, e da Federação Australiana de Futebol, Frank Lowy, declararem que votarão amanhã no único concorrente de Blatter, o príncipe Ali bin Al Hussein, da Jordânia.

Ali é atualmente vice-presidente da Fifa e membro do comitê executivo da Confederação Asiática de Futebol (AFC). Comanda também a Federação Jordaniana de Futebol e ocupa outros cargos de responsabilidade no esporte.

As acusações contra os dirigentes da Fifa, detidos ontem (27) em um hotel de Zurique, envolvem negociações das confederações Conmebol e Concacaf, além de empresas de materiais esportivos, marketing e direitos de transmissão dos jogos de várias competições. As prisões foram pedidas pelo FBI, após uma longa investigação sobre os esquemas de corrupção na entidade.

Entre os detidos está o ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 83 anos. Em comunicado, a Confederação Brasileira de Futebol informou que afastou Marin do quadro diretivo de entidade até a conclusão do processo.

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