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Grécia/crise

Zona do euro desbloqueia mais 12 bilhões de euros para Grécia

Reunidos em Bruxelas, os ministros das Finanças da zona do euro autorizaram o desbloqueio da parcela de 12 bilhões de euros para a Grécia, evitando uma moratória no pagamento das dívidas do governo em julho. Essa nova fatia do empréstimo, que ainda deve receber formalmente o sinal verde do FMI, só foi possível após o parlamento grego ter aprovado durante a semana um novo plano de austeridade para reduzir o déficit público do país.

A Grécia receberá até o dia 15 de julho a quinta parcela do empréstimo do FMI e do bloco europeu.
A Grécia receberá até o dia 15 de julho a quinta parcela do empréstimo do FMI e do bloco europeu. Reuters/Yiorgos Karahalis
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Os 12 bilhões de euros fazem parte da quinta parcela do empréstimo de 110 bilhões de euros concedido pela União Européia e o FMI em maio de 2010 à Atenas. Essa nova fatia aprovada neste sábado é composta por 8,7 bilhões de euros de empréstimos dos europeus mais 3,3 bilhões do Fundo Monetário Internacional que prometeu liberar sua parte “em breve”.

"Os ministros acolheram positivamente os progressos realizados pelas autoridades gregas. Os ministros demonstraram muita satisfação especialmente pela aprovação no parlamento grego das medidas cruciais relacionadas à estratégia fiscal e privatizações”, informou o comunicado.

A sexta parcela do empréstimo, de 8 bilhões de euros, está prevista para setembro, mas antes os europeus querem avançar as discussões sobre um segundo pacote financeiro ao governo grego. 

O comunicado oficial, divulgado hoje após uma teleconferência dos membros do Eurogrupo, informa ainda que os ministros da Finanças da zona do euro continuam as discussões de um novo plano de ajuda à Grécia que poderá ser igual ao primeiro.

“As definições das modalidades, a extensão da implicação do setor privado e os financiamentos adicionais de fontes oficiais serão estabelecidos nas próximas semanas”, informou o documento.

O comunicado lembra que consultas estão sendo realizadas com credores do governo grego para determinar a participação voluntária do setor privado com o objetivo de diminuir a necessidade de financiamento do país, levando-se sempre em conta o afastamento do risco de uma moratória.

Este segundo plano de ajuda à Grécia deve ser discutido na próxima reunião dos ministros das Finanças programada para o dia 11 de julho, mas as decisões só serão tomadas após o período de férias de verão na Europa, segundo uma fonte diplomática ouvida pela agência AFP.

 

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