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Itália/Crise

União Europeia apoia medidas de austeridade anunciadas pela Itália

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, elogiou, durante uma conversa telefônica com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, as medidas de austeridade anunciadas pelo governo consideradas por ele cruciais para toda a economia da zona do euro.  

O premiê italiano, Silvio Berlusconi.
O premiê italiano, Silvio Berlusconi. REUTERS/Tony Gentile
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"Eu destaco que todas as medidas adotadas são cruciais não somente para a Itália, mas para toda a zona do euro em seu conjunto”, declarou Van Rompuy em um comunicado após a conversa com Berlusconi na noite deste sábado.  As medidas financeiras adotadas por Roma são “oportunas e rigorosas”, avaliou.

No sábado, o primeiro-ministro também conversou com a chanceler alemã Ângela Merkel e o presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, que, segundo Berlusconi, expressaram um “apoio entusiamado” às novas ações do governo.

“O tema das discussões não foi apenas a Itália, mas também o euro e a Europa em geral. Consequentemente, todos acompanhavam com muita atenção o que o governo italiano iria adotar”, afirmou Berlusconi.

Na agenda das discussões, o premiê também deve conversar com o presidente francês Nicolas Sarkozy sobre as medidas adotadas pela Itália.

“Acho que posso afirmar que é difícil de imaginar um outro governo na Europa que possa realizar um trabalho como o nosso, em tão pouco tempo, e adotar um plano com um conteúdo tão rico”, afirmou o primeiro-ministro italiano.

O novo plano de austeridade anunciado pela Itália prevê economizar 45,5 bilhões de euros em um prazo de 2 anos para frear os ataques especulativos contra o país, também duramente atingido pela crise das dívidas no interior da zona do euro. As novas medidas se somam a outro plano de austeridade de 48 bilhões de euros para os próximos 3 anos já adotado pelo parlamento italiano em meados de julho.

O novo plano responde a uma exigência dos parceiros europeus e do Banco Central Europeu (BCE) que impôs um apoio à Roma através da aquisição de compra de obrigações do Estado à adoção de novas medidas para conter os gastos públicos.

 

 

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