Desemprego na zona do euro ultrapassa 10% pelo 3° mês consecutivo
O desemprego continua sendo um dos principais obstáculos da Europa diante da crise econômica. De acordo com os últimos números divulgados, mais de 10% da população da zona da euro não tem trabalho. Uma estatística que se reproduz pelo terceiro mês consecutivo, preocupando as autoridades. Os jovens são os mais atingidos pela situação.
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Apesar das previsões de retomada econômica no velho continente, o desemprego na zona do euro não pára de crescer. Segundo a Eurostat, o serviço de estatísticas do bloco, mais de 10% da população ativa não tem trabalho, pelo terceiro mês consecutivo. De acordo com o documento, 22,7 bilhões de europeus não tem emprego, uma situação bem mais pessimista que as previsões da OCDE.
Os países que mais sofrem são a Irlanda e a Espanha. Vítimas da bolha imobiliária, os dois apresentam os maiores índices de desemprego em julho (14,5% e 21,2%, respectivamente). Um dos principais motivos desses resultados foi o grande número de pessoas que demitidas no setor imobiliário, um dos mais atingidos pela crise. A taxa de desemprego mais baixa da Europa ficou para a Holanda, onde apenas 4% da população ativa não tem trabalho.
Os jovens e os idosos são os mais atingidos pelo desemprego na zona do euro. Mais de 46% dos espanhóis com idade entre 15 e 24 anos não tem trabalho, um número que cresceu de maneira contínua no último ano. Os gregos seguem de perto, com 38,5% de desempregados entre os jovens.
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