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Crise/Euro

Eslováquia não consegue aprovar Fundo de ajuda à zona do euro

O partido Liberdade e Solidariedade recusou nesta segunda-feira o compromisso apresentado pelos seus parceiros da coalizão governamental para ratificar a proposta de ampliação do FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira), de acordo com uma fonte governamental. Mas as discussões continuam entre as diferentes forças que compõem a coalizão de governo.

A primeira-ministra da Eslováquia, Iveta Radicova.
A primeira-ministra da Eslováquia, Iveta Radicova. REUTERS/Nikola Solic
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O parlamento da Eslováquia deve se pronunciar nesta terça-feira sobre a ratificação dessa ampliação das competências do FEEF, decidida pelos líderes europeus no dia 21 de julho. Uma comissão parlamentar recomendou aos deputados para aprovar essa proposta. O partido Liberdade e Solidariedade acredita que a Eslováquia, único país juntamente com Malta que ainda não aprovou o plano, não deve se comprometer a socorrer financeiramente outros países da zona do euro.

Caso o partido mantenha essa posição, a chefe de governo Iveta Radicova poderia sacrificar sua coalizão para obter o apoio da oposição, que exige, em contrapartida para aprovação do plano, uma mudança na equipe de governo ou a convocação de eleições antecipadas. O parlamento eslovaco pode votar o plano para o FEEF várias vezes, o que significa que uma eventual derrota na eleição desta terça-feira não representa uma rejeição definitiva do projeto.

Grécia

A Grécia espera uma participação maior do que a prevista do setor privado na Cúpula europeia do dia 21 de julho sobre o reescalonamento em discussão da dívida grega, afirmou nesta segunda-feira o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos diante de uma comissão parlamentar. “Esperamos um “PSI plus” (Private Sector Involvent), um plano de participação do provado reforçado, um plano que seja melhor que o previsto”, declarou o ministro, fazendo referência à perda voluntária de 21% sobre as obrigações da Grécia aceita pelos bancos privados durante as decisões tomadas pela União Europeia no dia 21 de julho.

Um pouco antes, o porta-voz do governo Elias Mossialos afirmou que o governo grego aceitaria toda proposta que melhorasse as decisões do dia 21 de julho desde que não seja de grande risco e que confirme a presença da Grécia na zona do euro. Após dois dias de auditoria nas contas gregas, as reuniões entre o governo e os representantes da troika de credores do país, a União Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, terminaram na manhã desta segunda-feira, indicou o ministro das Finanças.

O trio, que recentemente obrigou o governo grego a adotar nouvas medidas de austeridade para reduzir seu déficit orçamentário, deve encaminhar o relatório com os resultados de sua auditoria nas contas gregas no dia 24 de outubro. Em seguida, a União Europeia irá decidir sobre o pagamento de uma nova parcela, de 8 bilhões de euros, do empréstimo internacional à Grécia, montante considerado crucial par ao país honrar seus compromissos e afastar o risco de falência.

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