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UE/Grécia

Ministros da zona do euro finalizam plano de ajuda à Grécia nessa segunda

Os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem nessa segunda-feira em Bruxelas para validar definitivamente o segundo plano de ajuda à Grécia. Os representantes dos países do bloco também devem discutir as melhorias necessárias nos mecanismos de solidariedade para evitar que o cenário de crise econômica se repita.

O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, diz que Grécia ainda não está livre da crise.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, diz que Grécia ainda não está livre da crise. REUTERS/Thomas Peter
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A reunião do Eurogrupo abre suas portas nessa segunda-feira em um clima bem mais sereno, após o sucesso da operação de troca dos títulos da dívida grega na sexta-feira. Afinal, esse “empurrãozinho” dado pelos credores privados, que vão apagar mais de 100 bilhões de euros da dívida de Atenas, era uma das condições para os europeus validassem o segundo plano de ajuda à Grécia. O programa, no valor de 130 bilhões de euros, deve ser concluído durante a reunião em Bruxelas.

Mas nem todos os líderes europeus parecem convencidos de que os esforços feitos pelos gregos são suficientes. Em entrevista publicada neste domingo, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, disse que “ninguém pode excluir a possibilidade de a Grécia precisar de um novo plano de ajuda”.

A reunião dessa segunda-feira feira também será a ocasião de discutir as dificuldades orçamentárias em outros paises do bloco, como a Espanha. Além das altas taxas de desemprego do país ibérico, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy surpreendeu os parceiros europeus no início do mês ao anunciar que o déficit público do país em 2012 seria de 5,8% do PIB, um índice bem superior aos 4,4% prometidos por Madri anteriormente.

Além dos países em dificuldades, os europeus também devem discutir nessa segunda-feira o fortalecimento dos mecanismos de solidariedade do bloco, para evitar que novos cenários de crise se repitam. Segundo fontes em Bruxelas, o dispositivo de proteção financeira, avaliado entre 500 e 750 bilhões de euros, será abordado durante o encontro, mesmo se nenhuma decisão definitiva sobre o assunto deve ser tomada em uma única reunião.

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