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Europa/ meio ambiente

Comissão Europeia critica gestão do lixo nos países-membros

A Comissão Europeia criticou a gestão do lixo na maior parte dos países da Europa, onde os detritos ainda são depositados em aterros sanitários de maneira irregular. O país que administra da pior forma o material é a Grécia, enquanto a Áustria oferece o melhor exemplo de gestão.

Depósito de reciclagem de Villeneuve-le-roi, na Bretanha, noroeste da França.
Depósito de reciclagem de Villeneuve-le-roi, na Bretanha, noroeste da França. Flickr/ Alain Bachellier
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“O estudo confirmou os meus temores. Vários Estados-membros continuam colocando enormes quantidades de lixo em depósitos, a pior solução para detritos. Existem outras possibilidades melhores que poderiam ser financiadas por fundos de infraestrutura”, disse a comissária européia para o Meio Ambiente, Janez Potocnik.

A comissária lamentou que “preciosos recursos sejam enterrados, vantagens econômica sejam desperdiçadas e empregos não sejam criados” neste setor, ao mesmo tempo em que “a saúde humana e o meio ambiente acabam prejudicados” pela má gestão do lixo. Ela admitiu, entretanto, que o aperfeiçoamento do setor sofre consequências do aperto econômico ocasionado pela crise econômica.

O estudo indicou que em um total de 18 critérios analisados, a Grécia só obteve três pontos, seguida por Estados como Chipre, Bulgária, Republica Tcheca, Estônia, Itália, Lituânia, Letônia, Polônia, Romênia, Eslováquia e Malta. Na outra ponta, a Áustria obteve a nota máxima, 39 pontos, à frente de Dinamarca, Holanda, Suécia, Alemanha e Bélgica. Mas até mesmo estes países têm melhorias a promover, como reforçar a diminuir a quantidade de lixo produzido e resolver os problemas de superlotação nos centros de incineração dos detritos.

A Comissão Europeia avalia que a aplicação integral da legislação existente sobre a gestão de lixo permitiria uma economia de 72 bilhoes de euros por ano e aumentar o faturamento anual do setor em 42 bilhões de euros, incluindo a reciclagem. Além disso, 400 mil empregos poderiam ser criados até 2020.
 

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