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Escândalo/Inglaterra

William e Kate vão processar revista francesa por fotos de topless

Kate Middleton e o príncipe William, indignados com a publicação pela revista francesa Closer de fotos mostrando os seios nus da duquesa de Cambridge, vão entrar com uma ação na justiça francesa nesta segunda-feira pedindo que a revista de celebridades seja proibida de realizar uma divulgação mais ampla das imagens. A audiência por "atentado à vida privada" está prevista para as 18h no horário local.

Exemplares da revista Closer expostos em uma banca de Nice, no sul da França.
Exemplares da revista Closer expostos em uma banca de Nice, no sul da França. Reuters
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Um porta-voz do príncipe confirmou neste domingo que William, segundo na ordem de sucessão do trono britânico, e sua esposa não exigirão desta vez uma indenização pela publicação dessas fotografias feitas durante as férias do casal no sul da França.

Em compensação, assim que obtiverem uma injunção proibindo Closer de utilizar as fotos, eles vão dar entrada em um processo mais longo no qual pedirão uma indenização.

Nesta segunda-feira o casal real vai pedir que Closer seja proibida de reeditar a edição de sexta-feira contendo as fotos e, sobretudo, que a revista seja impedida de ceder ou divulgar as fotos que escandalizaram os britânicos, inclusive no seu site.

Closer publicou na sexta-feira cinco páginas com 15 fotos do casal tomando sol em um terraço no Luberon, região do sul da França. A duquesa de Cambridge aparece de topless.

O direito francês é um dos mais severos no mundo no que diz respeito à proteção da vida privada e os processos desse tipo levam quase automaticamente a uma condenação. Mas as penas raramente são altas, o que faz com que a mídia não hesite em infringir a lei. E se a imprensa britânica se recusa por hora a publicar as imagens, em outros países os escrúpulos não devem durar muito tempo.

Um jornal irlandês, o Irish Daily Star, publicou neste sábado reproduções das páginas de Closer e a revista italiana Chi vai dedicar nesta segunda-feira 26 páginas a Kate, com o título "A Rainha está nua". Em 2006, Chi já havia causado indignação ao divulgar imagens da mãe de William, Diana, agonizando após o acidente de carro que a matou em Paris em 1997. Closer e Chi fazem parte do grupo editorial Mondadori, controlado pelo ex-chefe do governo italiano Silvio Berlusconi.

As fotos de Kate seminua também estavam visíveis neste final de semana na Internet e exemplares de Closer estavam sendo vendidos no site ebay por até £15, o equivalente a R$ 48, ou seja, mais de dez vezes o preço em banca.

Apesar do escândalo, o príncipe William e Kate continuaram neste domingo seu giro pela Ásia e pelo Pacífico, em comemoração aos 60 anos do coroamento da rainha Elisabeth 2ª. "A duquesa ignora os sanguessugas", comentou o jornal inglês Sunday Telegraph em sua manchete deste domingo.
 

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