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DSK/Justiça

DSK tem recurso negado e continua indiciado no "caso Carlton"

O ex-chefão do FMI, Dominique Strauss-Khan, continua indiciado no escândalo de proxenetismo conhecido na França como caso Carlton, após o tribunal da cidade de Douai ter recusado o pedido de seus advogados de liberá-lo das acusações.

Dominique Strauss Kahn vai apresentar um novo recurso, segundo os advogados.
Dominique Strauss Kahn vai apresentar um novo recurso, segundo os advogados. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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“ A procuradoria geral confirma que através de uma sentença estabelecida hoje, a Câmara de Instrução do Tribunal de Apelação de Douai rejeitou os pedidos de nulidade do procedimento no caso conhecido como Carlton”, declarou a procuradoria geral em um comunicado.

Os advogados de DSK e outros protagonistas do escândalo entraram com recurso para pedir a nulidade de alguns atos do procedimento ou em alguns casos, do procedimento total. Com a decisão, a Câmara de Instrução valida a instrução feita por magistrados da cidade de Lille desde março de 2011 que levaram a um processo.

“Esta decisão não é uma vitória do direito”, reclamou uma das advogadas de Strauss-Khan na saída do tribunal de Douai.

Os advogados de Straus Khan criticam a falta de clareza sobre as acusações que pesam sobre o ex-chefão do FMI, o uso de documentos dissimulados para a defesa e até a definição de proxenetismo no processo que não estaria de acordo com a prevista pela lei. Os advogados de DSK afirmam que vão recorrer da decisão.

Assim como Strauss-Khan, o ex-delegado de polícia da região norte da França, Jean-Christophe Lagarde, também foi indiciado por proxenetismo, acusado de favorecer a prostituição.

No final de setembro, a procuradoria geral de Douai estimou que os pedidos do delegado Lagarde e de DSK, pedindo a anulação do procedimento, eram “ aceitáveis mas infundadas”, sublinhando que os indiciamentos dos dois eram “justificáveis” diante de graves indícios.

No caso Carlton, nove pessoas foram indicadas por proxenetismo com agravante por grupo organizado e, por alguns, por fraude, apropriação indébita e mau uso de ativos corporativos.

Dominique Strauss-Khan afirmou que ignorava que as mulheres que participaram de festas libertinas organizadas em Paris e Washington para ele eram prostitutas. Elas teriam sido apresentadas ao ex-chefão do FMI pelo delegado Lagarde e por empresários da região norte da França.

 

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