Desemprego na zona do euro bate novo recorde
O desemprego bateu novo recorde em setembro na zona do euro e atinge 12,2% da população ativa ou 19,44 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo instituto europeu de estatísticas Eurostat. Com a revisão dos números de julho e agosto em 0,1 ponto percentual para cima, anula-se o que seria o primeiro recuo desde fevereiro de 2011.
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Em um ano, quase um milhão de pessoas engrossaram as filas do desemprego nos 17 países da zona do euro e 60 mil em um mês. Em toda a União Europeia, 11% da população (26,87 milhões de pessoas) estavam sem trabalho no mês de setembro.
Os dois países mais fortemente afetados pela crise são também os que têm maior número de desempregados: Grécia e Espanha, que registraram taxas respectivas de 27,6% e 26,6%. Ao lado do Chipre, em que a porcentagem da população ativa sem trabalho saltou quase cinco pontos percentuais (de 12,7% para 17,1%), a Grécia teve uma das maiores progressões no período, de 1,6%.
Áustria, com 4,9%, Alemanha (5,2%) e Luxemburgo (5,9%) são os países com menor número de desempregados no bloco.
Inflação em baixa
A boa notícia do relatório primário do Eurostat foi que o bloco constatou em outubro sua menor taxa de inflação desde novembro de 2009. A alta de 0,7% contra 1,1% no mês anterior nos preços da zona do euro ficou inclusive abaixo da expectativa dos economistas, que esperavam algo em torno de 1%.
A forte baixa nos preços da energia contribuiu para a redução da inflação, mas seu impacto foi atenuado por altas nos setores de alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco. No que tange serviços e bens industriais - fora a energia -, a evolução dos preços foi estável.
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