Alemanha acelera investigações sobre “tesouro nazista”
O governo da Alemanha anunciou que vai acelerar as investigações sobre as origens de quadros do chamado “tesouro nazista” e fazer um inventário dos trabalhos.
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No momento, 25 dos mais de 1.400 desenhos, gravuras e pinturas descobertos num apartamento de Munique já podem ser vistos no site lostart.de. Segundo Berlim, esse é apenas o começo. Algumas das pinturas encontradas são suspeitas de terem sido roubadas, compradas a preços excessivamente baixos ou confiscadas de judeus pelos nazistas durante a ditadura de Hitler.
Esses trabalhos vão ser mostrados na internet para facilitar a busca pelos possíveis donos originais. A Alemanha responde, assim, às críticas de entidades judaicas, que acusavam as autoridades de fazer pouco para esclarecer a origem das peças que possivelmente foram tomadas de famílias de judeus no período da Segunda Guerra Mundial.
Os quadros, que incluem trabalhos de nomes como Picasso, Matisse e Renoir, foram encontrados no começo do ano passado no apartamento de um filho de um colecionador de arte que supostamente colaborava com o governo nazista durante o Terceiro Reich.
A descoberta das obras havia sido mantida em sigilo pelas autoridades por ter ocorrido no âmbito de investigações do fisco alemão contra o herdeiro e atual dono dos quadros que é um homem de quase 80 anos de idade.
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