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Ucrânia/Crise

Yanukovitch diz que é o único presidente legítimo da Ucrânia

Em entrevista coletiva na cidade russa de Rostov do Don, onde se refugiou desde que sofreu um impeachment, o presidente deposto da Ucrânia Viktor Yanukovitch voltou a declarar nesta terça-feira (11) que é o único presidente legítimo e o chefe das Forças Armadas de seu país.

O presidente deposto Viktor Yanukovich concedeu uma coletiva à imprensa na cidade de Rostov do Don, na Rússia.
O presidente deposto Viktor Yanukovich concedeu uma coletiva à imprensa na cidade de Rostov do Don, na Rússia. REUTERS/Maxim Shemetov
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Em sua segunda entrevista coletiva à imprensa desde que foi destituído em 22 de fevereiro e fugiu para a Rússia, Yanukovitch condenou os países ocidentais pelo apoio ao que ele qualificou de golpe de estado. O presidente deposto chamou as novas autoridades pró-ocidentais de neofascistas e ultranacionalistas.

Yanukovitch considerou ilegal a decisão do governo interino de programar eleições presidenciais no dia 25 de maio e disse que voltará a Kiev assim que for possível.

Crimeia declarou independência

O parlamento de Kiev ameaçou hoje dissolver a assembleia legislativa da Crimeia, que aprovou hoje por maioria esmagadora a independência dessa região autônoma. Entre 81 deputados presentes, 78 votos votaram a favor da resolução.

A assembleia de maioria pró-russa já tinha aprovado na semana passada a anexação da península à Rússia, enquanto aguarda o referendo de autodeterminação marcado para o prúximo domingo (16). O governo interino ucraniano quer que o parlamento da Crimeia cancele a consulta popular.

O espaço aéreo da Crimeia foi fechado nesta terça-feira. Milícias pró-russas controlam o aeroporto de Simferopol, a capital da península separatista, e autorizam apenas os voos com destino ou vindo de Moscou a operar.

Contas de Yanukovitch bloqueadas

A Suíça anunciou hoje que bloqueou as contas bancárias de nove autoridades do antigo governo ucraniano, suspeitas de desvio de dinheiro público e violação dos direitos humanos, entre eles Viktor Yanucovitch, um filho do presidente deposto e o ex-primeiro-ministro Mykola Azarov.

A França ameaçou nesta terça-feira a Rússia de novas sanções, caso Moscou não aceite negociar uma solução diplomática que evite uma secessão na Ucrânia.
 

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